As alterações climáticas estão a mudar a energia na atmosfera, levando a verões mais tempestuosos, mas também a longos períodos quentes e abafados, para as regiões de latitudes médias do Hemisfério Norte, incluindo América do Norte, Europa e Ásia
De acordo com um novo estudo, levado a cabo por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Estados Unidos (MIT), o aumento da temperatura global alimenta as tempestades com mais energia, mas que a circulação do ar vai estagnar em regiões do hemisfério norte, incluindo a América do Norte, a Europa e a Ásia.
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O aumento da temperatura, principalmente do Ártico, está a redistribuir a energia na atmosfera, colocando mais energia nas tempestades e menos nos ciclones extratropicais de verão, que estão associados a ventos e a frentes que geram chuva.
Com os resultados esta terça-feira publicados na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, a publicação oficial da Academia de Ciências dos Estados Unidos, os autores dizem que os ventos associados aos ciclones extratropicais diminuíram devido às alterações climáticas.
Os ciclones extratropicais são grandes sistemas meteorológicos que geram mudanças rápidas de temperatura e de humidade e podem estar associados a nuvens, chuva e vento.
Quanto maiores as diferenças de temperatura entre, por exemplo, o Ártico e o Equador mais forte será um ciclone. Como nas últimas décadas o Ártico aqueceu mais depressa do que o resto da Terra, diminuíram as diferenças de temperatura.
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Os cientistas investigaram como é que isso afetou a energia disponível na atmosfera e descobriram que desde 1979 que a energia disponível para os ciclones extratropicais diminuiu 6%, enquanto a energia que pode alimentar tempestades menores e mais locais aumentou em 13%.
Os resultados espelham algumas evidências recentes no Hemisfério Norte, sugerindo que os ventos de verão associados a ciclones extratropicais diminuíram com o aquecimento global. Observações da Europa e da Ásia também mostraram um aumento das chuvas assim como das tempestades.
Fonte//Sciencedaily
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