Uma empresa israelense, a Intercure, revelou planos de se expandir para 10 países nos próximos dois anos para produzir cannabis.
O presidente da empresa, Ehud Barak, disse à Reuters que isso é para atender à crescente procura por esta planta para fins medicinais.
A InterCure, uma holding de pequenas empresas médicas, comprou a Canndoc, desenvolvedora de cannabis medicinal, em setembro. Mais tarde, contratou Barak, um ex-comando do exército e primeiro-ministro israelense como presidente.
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O que decidirá a quota de mercado dos diferentes intervenientes será aquele que avançou totalmente à frente dos outros e conseguiu um círculo mais amplo de utilizadores em muitos territórios ao abrigo dos diferentes regulamentos.
“Israel foi o primeiro país a emitir esses padrões altamente exigentes para a cannabis medicinal, que agora são replicados na Alemanha com poucas modificações, acreditamos que seguirão na Grã-Bretanha e na Europa e até mesmo nos Estados Unidos quando legalizarem a cannabis medicinal”, disse Barak à Reuters.
A InterCure já tem mais de 1 tonelada métrica de Cannabis medicinal que foi cultivada numa fazenda no norte de Israel. A empresa está expandindo a plantação e vai começar uma nova no sul de Israel, além de outras na Europa e em outros lugares. O objetivo é produzir 100 toneladas até meados de 2020.
"O mercado da terceira idade, vai ser a maior fração do mercado, maior ainda que a da população geral, por causa da necessidade melhores cuidados de saúde. ", disse Barak, acrescentando que a cannabis medicinal de grau farmacêutico é um negócio promissor.
Barak disse que a InterCure estava finalizando acordos com distribuidores e produtores para vender cannabis medicinal na Europa, mas recusou-se a dar detalhes.
As empresas israelenses que beneficiam de um clima favorável e experiência em tecnologias médicas e agrícolas estão entre os maiores produtores mundiais de cannabis medicinal.
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O governo de Israel aprovou uma lei para permitir a exportação de cannabis medicinal a 27 de janeiro. A legislação permite que empresas aprovadas pelo órgão regulador da saúde e pela polícia exportem cannabis medicinal para países que permitem seu uso.
Barak disse que pode levar vários meses até que o governo conclua o processo para emitir as licenças necessárias.
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