Juliano Neves é um físico pesquisador da universidade UNICAMP, tem ganhado uma grande relevância, nas comunidades cientificas, blogs e redes sociais. Todo esse movimento vem do seu trabalho relacionado a um novo conceito que pode desbancar as teorias relacionadas ao Big Bang.
Ele não acredita em Big Bang. O pós-doutorando na Universidade de Campinas causou um rebuliço na mídia na última semana ao afirmar que a expansão inicial do cosmos, veio partir de uma singularidade de densidade infinita, é só uma visão entre várias possíveis. Ele pressupõem a existência de um universo cíclico, de um imenso balão em constante contração e expansão. Uma das consequências da adoção desse modelo seria a existência de um cosmos anterior ao nosso (e de um posterior também).
Para desbancar as bases do Big Bang, Neves usou uma analogia matemática com outros estudos relacionados a astrofísica, segundo a maior parte dos especialistas o buracos negros tem densidade infinita. O brasileiro parte de premissas diferentes das criadas por Stephen Hawking e Roger Penrose. Fiquei tão fascinado pelo assunto que tive que pedir a ele alguns escritos, pesquisas e alguns artigos para dar uma analisada e tirar as minhas próprias conclusões. Para quem quiser conhecer mais o trabalho dele vou disponibilizar no final deste post.
Agora vamos ao que interessa!!
Neves afirma que, se a expansão atual do nosso Universo de fato foi precedida pela contração de um universo anterior, talvez restem por aí ondas gravitacionais que tenham sido criadas no universo que veio antes do nosso, onde talvez seria possível ser detectadas por nós mesmo. Na realidade ele afirma que o nosso universo faz parte de uma singularidade muito semelhante aos dos buracos negros, dessa forma o universo ele seria basicamente uma bolha que se expande e depois se retrai, pelo menos ao meu ver seria semelhante a um coração. Será que o universo estaria em processo de pulsação? Creio eu que seja cedo de mais para compreender estes conceitos, pois o nosso gênio da astrofísica também afirmou que o universo é um objeto de estudo muito grande para se tirar quais quer conclusão.
Analisando o seu artigo em titulado como “Relatividade bem comportada: buracos negros regulares” publicado na revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 39, no 3, e3303 (2017) me deparei com um tema chamado a matemática dos buracos negros, onde partimos dos princípios da estrutura casual do espaço-tempo, baseadas em geometria diferencial as mesmas responsáveis pela construção da teoria da relatividade geral. Aconselho que todos devem dar uma lida em seus estudos para tirar suas próprias conclusões.
Font// SpeedTech
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