A chegada da internet no início dos anos 1990 foi um marco que transformou profundamente a economia e a vida das pessoas.
Novas mudanças aproximam-se que poderão mudar a economia afirmou Jeff Desjardins, no seu livro "Visualizing Change".
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Podem ser o crescimento econômico da África, a explosão das cripto moedas, a onipresença da inteligência artificial, a revolução verde ou em qualquer outro fato argumenta.
Serão principalmente sete, as forças que vão mudar o futuro da economia, de acordo com as informações contidas no livro.
1. A invasão dos gigantes da tecnologia
Durante décadas, as empresas líderes no mundo focaram na produção industrial em série e em larga escala ou na extração e processamento de recursos naturais. É o caso de companhias como a Ford, General Electric e ExxonMobil.
Ao longo do tempo, corporações da área de finanças, telecomunicações ou vendas de produtos entraram na lista das 10 empresas com valor de mercado mais alto. Mas agora a tecnologia e o comércio estão de tal maneira unidos que a informação se tornou mais valiosa do que os ativos físicos.
A mudança de paradigma acelerou tão rapidamente que, nos últimos cinco anos, a lista das maiores empresas com ações negociadas na bolsa mudou radicalmente, como mostra o gráfico abaixo.
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2. Aceleração do crescimento chinês
Embora não seja novidade, é de salientar a velocidade com que a economia e o desenvolvimento tecnológico chinês avançam. Atualmente, a produtividade econômica de algumas cidades da China é maior do que a de países inteiros.
De fato, o país tem mais de cem cidades com mais de um milhão de habitantes. Desenvolveram-se com base na criação de fábricas, na extração de recursos naturais ou no processamento de dados.
Um exemplo é o desenvolvimento das cidades nas margens do rio Yangtze, é o caso de Xangai, Suzhou, Hangzhou, Wuxi, Nantong, Ningbo, Nanjing e Changzhou. Esta última, com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,6 triliões, superior ao da Itália.
As perspetivas indicam que, entre 2017 e 2019, a China será a economia com a taxa de crescimento mais alta (35,2%) e que, até 2030, ultrapassará os Estados Unidos como líder na economia mundial.
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3. Ascensão das megacidades
Nas próximas décadas, o crescimento populacional das cidades transformará a economia global. Tudo indica as taxas de natalidade nos países ocidentais estabilizarão e na China, pelo contrário haverá um boom demográfico e uma rápida urbanização de nações africanas e no resto da Ásia.
Esse fenômeno, muito estudado, é conhecido como a ascensão das megacidades.
Até o fim deste século, a África terá pelo menos 13 megacidades maiores do que Nova York.
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4. O aumento das dívidas dos países
Estima-se que haja no mundo uma dívida acumulada de mais de US$ 240 triliões, dos quais US$ 63 triliões são empréstimos de governamentais.
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5. As mudanças tecnológicas vertiginosas
Entre as grandes inovações tecnológicas da história moderna, estão, por exemplo, a eletricidade, o telefone, o automóvel ou o avião. A massificação desses produtos levou, em alguns casos, várias décadas, considerando o tempo decorrido entre o desenvolvimento do primeiro protótipo e a ampla adesão por parte dos consumidores.
O mercado está introduzindo as inovações tecnológicas a grande velocidade.
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6. Barreiras comerciais
Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo tendeu a eliminar progressivamente as barreiras comerciais entre os países.
Mas essa tendência foi recentemente desafiada por países como os Estados Unidos que, em 2018, impuseram tarifas a vários produtos chineses, desencadeando uma guerra comercial de biliões de dólares entre Washington e Pequim.
A dúvida nesse sentido é se o mundo continuará avançando rumo ao livre comércio ou se vão surgir novas regras nas relações comerciais entre os países, fenômeno que o livro descreve como o "paradoxo comercial".
A guerra comercial entre os EUA e a China pode ser o início de uma mudança nas regras do comércio global.
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7. A revolução das energias verdes
O uso crescente de energias renováveis acelerou nos últimos anos, à medida que os custos de produção diminuíram e as tecnologias avançaram.
E o investimento global em energias mais limpas pode chegar a US$ 10,2 triliões no ano de 2040, segundo os números apresentados no livro.
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